Atualmente encontramos uma dificuldade em achar novas revistas de arquitetura que conseguem balancear criticas de arquitetura com projetos, entrevistas e um trabalho gráfico muito interessante, tudo em uma mesma edição.
Abitare é internacionalmente conhecida. Desde a sua fundação em 1961, é publicada em duas línguas – italiano eInglês – dirigindo-se a um público cosmopolita, interessado em informações filtradas pelo gosto italiano.
Todos os meses a revista publica, com profundas análises, artigos sobre os mais recentes projetos de arquitetura, desenvolvimentos mais interessantes de design e produção, e pesquisas sobre tudo que está ligado ao mundo de projetar e design, com linguagem e imagens de alta qualidade.
Abitare visa orientar os leitores na descoberta de novos espaços e histórias, através da descrição de projetos por autores que, de uma forma não convencional e original, enquadram as suas histórias dentro da estrutura tradicional da revista. Neste campo, grande relevância é dada à comparação entre projetos na seção SOS Abitare.
A apresentação de projetos de arquitetura e design também é apoiada pela cuidadosa ilustração técnica, significativamente chamado “Istruzioni per l” uso” (instruções e manuais).
A seção “Catalogue” lida com temas ligados à produção de móveis e materiais para interiores.
Abitare é publicada mensalmente, com 10 edições por ano.
Abitare Being BIG conta a história de um grupo de jovens arquitetos.
Esta história é contada através de seu fundador, Bjarke Ingels: 38 anos de idade, com uma equipe de 161 profissionais, um estúdio em Nova York e Copenhague, cerca de 29 competições internacionais conquistadas nos últimos 7 anos, e obras em todo o mundo.
Seguindo-o por meses, Abitare observou suas maneiras de interagir com os outros, tentando alinhar seu trabalho com interlocutores diversos. O resultado é uma obra polifônica que reflete a realidade comunitária BIG.
Estação de tratamento de lixo vira pista de esqui em projeto do estúdio dinamarquês BIG
Com um projeto que transforma um depósito de lixo em uma pista de esqui, o estúdio dinamarquês BIG venceu o concurso internacional de arquitetura para uma estação de tratamento de resíduos em Copenhague.
Prevista para estar construída até 2016, a proposta foi escolhida por unanimidade pelo júri da competição, que teve entre os finalistas os escritórios de Wilkinson Eyre e Dominique Perrault.
A cobertura da edificação será transformada em uma pista de esqui de 31 mil metros quadradoscom diferentes níveis de dificuldade e mais de 100 metros de altura em seu ponto mais alto, tornando-se, assim, em uma área de lazer e um ponto turístico local.
“Este projeto é um exemplo daquilo que chamamos no BIG de Sustentabilidade Hedonista– a ideia de que a sustentabilidade não é um fardo, e que uma cidade sustentável pode de fato melhorar nossa qualidade de vida”, pondera Bjarke Ingels, sócio-fundador do escritório.
“Uma estação de tratamento combinada com uma estação de esqui é o melhor exemplo de uma cidade e um edifício que são ambos sustentáveisecológica, econômica e socialmente”, conclui.
A pista será feita de material sintético recicladoe, em sua área coberta terá aquecimento fornecido pela energia produzida pela própria estação de tratamento.
O acesso ao local, aliás, será feito a partir de umelevador que acompanhará a chaminé onde será gerado esse calor.
Panorâmico, ele permitirá que os visitantes observem todas as etapas de tratamento dos resíduos e a geração de energia dentro da estação cujo nome, em dinamarquês, é Amagerforbraending.